A photo finish ocorre numa disputa desportiva, quando dois (ou mais) concorrentes cruzam a linha de chegada quase ao mesmo tempo. À medida que o olho nu pode não ser capaz de discriminar entre quais dos concorrentes cruzou a linha em primeiro lugar. Através de um equipamento específico, uma série de fotografias são rapidamente accionadas/ disparadas, ou um vídeo feito na linha de chegada pode ser utilizado para uma verificação mais precisa. Hoje em dia, as fotografias podem ser digitais, mas geralmente envolvem equipamentos especiais. Eles podem ser provocados por um laser ou por meio fotovoltáicos. Actualmente, na linha de meta final são utilizados a photo finish em quase todas os desportos de corridas de carros. Embora alguns desportos façam uso de equipamentos electronicos para monitorar os concorrentes durante a corrida como o "transponder", uma foto é considerada a prova mais importante na escolha do vencedor. Foi o que se passou no passado domingo na 2ª manga do PTCC. César Campaniço ultrapassou João Figueiredo à chegada à linha de meta e no cruzar da mesma, foi necessário recorrer à "photo finish". Naturalmente que os carros hoje em dia possuem um "transponder" que faz o cruzamento na célula da linha de meta e transmite os tempos e posição por emissão rádio à Torre de Controlo. Mas para que não hajam dúvidas de quem é o vencedor e de que não houve nenhuma dúvida electrónica, ou até mesmo uma leitura errada de valores - nada mais fiável e real do que a "photo finish". Imagine-se, por hipótese, que a localização do “transponder” não está posicionado no mesmo ponto em ambos os carros. Que por hipótese um está localizado na parte anterior e no outro na posterior e que neste caso concreto até são de construtores diferentes (BMW e Peugeot). Poder-se-ia dar o caso de que a leitura de cruzamento de feixe na linha de meta por parte dos “transponders” não correspondesse ao correcto posicionamento do 1º a trespassar com a frente do veículo a linha de meta. No final o BMW de Campaniço cruzou primeiro a dita linha do que o Peugeot de Figueiredo por apenas 10 milésimos de segundo !?! Não deve dar mais de 3 dedos juntos...
Sobre este final emocionante e também sobre esta 2ª Manga, os dois pilotos intervenientes referiram: - César Campaniço encarou a segunda corrida determinado em obter mais um triunfo. “
Não efectuei uma boa partida, mas com o decorrer das voltas fui, paulatinamente, recuperando posições. Na fase final travei uma luta interessante com o José Monroy e as últimas centenas de metros com o João Figueiredo foram emocionantes, pois saí muito bem da última curva e consegui ultrapassá-lo sob a linha de meta, o que foi fantástico”. A corrida acabou por ser um verdadeiro espectáculo, com o piloto da Automóveis do Mondego Sport a suportar os ataques à vez de César Campaniço e José Monroy, que foram trocando de posições atrás do Peugeot 407 S2000, demonstrando grande classe na defesa da sua posição com uma corrida limpa. Porém, nos derradeiros metros, César Campaniço ganhou o cone de aspiração e como o vento se fazia sentir de forma evidente, acabou por se superiorizar a João Figueiredo em cima da linha de meta por apenas 10 milésimos de segundo. Um segundo lugar inglório como o piloto da Automóveis do Mondego Sport fez questão de salientar. “
Foi uma corrida extraordinária em que três pilotos deram espectáculo com grande respeito mútuo e sem toques. É pena que outros não consigam fazer o mesmo. Não foi o resultado desejado pois queria vencer e dedicar a vitória ao meu tio (recentemente falecido), mas não foi possível. Não quis ziguezaguear para evitar este desfecho e respeitei o resultado. Venceu o César, parabéns!”, finalizou João Figueiredo, triste pelo resultado mas feliz por após uma corrida limpa ter demonstrado a sua classe como piloto e as qualidades do Peugeot 407 S2000 da equipa Automóveis do Mondego Sport.
A photo finish ocorre numa disputa desportiva, quando dois (ou mais) concorrentes cruzam a linha de chegada quase ao mesmo tempo. À medida que o olho nu pode não ser capaz de discriminar entre quais dos concorrentes cruzou a linha em primeiro lugar. Através de um equipamento específico, uma série de fotografias são rapidamente accionadas/ disparadas, ou um vídeo feito na linha de chegada pode ser utilizado para uma verificação mais precisa. Hoje em dia, as fotografias podem ser digitais, mas geralmente envolvem equipamentos especiais. Eles podem ser provocados por um laser ou por meio fotovoltáicos. Actualmente, na linha de meta final são utilizados a photo finish em quase todas os desportos de corridas de carros. Embora alguns desportos façam uso de equipamentos electronicos para monitorar os concorrentes durante a corrida como o "transponder", uma foto é considerada a prova mais importante na escolha do vencedor. Foi o que se passou no passado domingo na 2ª manga do PTCC. César Campaniço ultrapassou João Figueiredo à chegada à linha de meta e no cruzar da mesma, foi necessário recorrer à "photo finish". Naturalmente que os carros hoje em dia possuem um "transponder" que faz o cruzamento na célula da linha de meta e transmite os tempos e posição por emissão rádio à Torre de Controlo. Mas para que não hajam dúvidas de quem é o vencedor e de que não houve nenhuma dúvida electrónica, ou até mesmo uma leitura errada de valores - nada mais fiável e real do que a "photo finish". Imagine-se, por hipótese, que a localização do “transponder” não está posicionado no mesmo ponto em ambos os carros. Que por hipótese um está localizado na parte anterior e no outro na posterior e que neste caso concreto até são de construtores diferentes (BMW e Peugeot). Poder-se-ia dar o caso de que a leitura de cruzamento de feixe na linha de meta por parte dos “transponders” não correspondesse ao correcto posicionamento do 1º a trespassar com a frente do veículo a linha de meta. No final o BMW de Campaniço cruzou primeiro a dita linha do que o Peugeot de Figueiredo por apenas 10 milésimos de segundo !?! Não deve dar mais de 3 dedos juntos...
Sobre este final emocionante e também sobre esta 2ª Manga, os dois pilotos intervenientes referiram: - César Campaniço encarou a segunda corrida determinado em obter mais um triunfo. “Não efectuei uma boa partida, mas com o decorrer das voltas fui, paulatinamente, recuperando posições. Na fase final travei uma luta interessante com o José Monroy e as últimas centenas de metros com o João Figueiredo foram emocionantes, pois saí muito bem da última curva e consegui ultrapassá-lo sob a linha de meta, o que foi fantástico”. A corrida acabou por ser um verdadeiro espectáculo, com o piloto da Automóveis do Mondego Sport a suportar os ataques à vez de César Campaniço e José Monroy, que foram trocando de posições atrás do Peugeot 407 S2000, demonstrando grande classe na defesa da sua posição com uma corrida limpa. Porém, nos derradeiros metros, César Campaniço ganhou o cone de aspiração e como o vento se fazia sentir de forma evidente, acabou por se superiorizar a João Figueiredo em cima da linha de meta por apenas 10 milésimos de segundo. Um segundo lugar inglório como o piloto da Automóveis do Mondego Sport fez questão de salientar. “Foi uma corrida extraordinária em que três pilotos deram espectáculo com grande respeito mútuo e sem toques. É pena que outros não consigam fazer o mesmo. Não foi o resultado desejado pois queria vencer e dedicar a vitória ao meu tio (recentemente falecido), mas não foi possível. Não quis ziguezaguear para evitar este desfecho e respeitei o resultado. Venceu o César, parabéns!”, finalizou João Figueiredo, triste pelo resultado mas feliz por após uma corrida limpa ter demonstrado a sua classe como piloto e as qualidades do Peugeot 407 S2000 da equipa Automóveis do Mondego Sport.
100 km/h é aproximadamente 27,8 m/s. Ou seja, em 10 milésimos de segundo são percorridos 0,278 metros, 27,8 cm.
ResponderEliminarSão mais do que 3 dedos. A não ser que me tenha enganado nas contas.
Olá!
ResponderEliminarQueria desde já agradecer por ter comentado no meu blogue. Obrigado desde já!
A minha expressão "Não deve dar mais de 3 dedos juntos..." foi num sentido figurado e teria a ver mais com a vitória à justa do que num sentido mesurável mais concreto.
As contas que fez estão certíssimas mas serão aplicadas relativamente a um ponto fixo. Neste caso de comparação, não se esqueça que os dois pontos estão em movimento. Há ainda uma outra situação que terá que levar em linha de conta. Os carros do PTCC passam na linha de meta do Autódromo do Algarve a uma velocidade bem superior aos 100 km/h o que se traduzirá ainda numa redução proporcional ao espaço relativo entre viaturas.
Independentemente disto tudo, há em absoluto esta espantosa foto em que se pode observar o quão "apertada" é a vitória do BMW em relação ao Peugeot e que não deverá chegar aos 10cm.
Um grande abraço e mais uma vez obrigado pela visita.
Volte sempre,
MS
Percebi que era no sentido figurado, mas lembrei-me de fazer as contas.
ResponderEliminarDe facto os carros passarão a bem mais do que os 100 km/h, e tinha-o dito no meu comentário, mas este não foi publicado, e tive que o reescrever, pelo que tal menção não apareceu nesta segunda versão.
Seja como for, as contas que eu fiz, apesar de se referirem a um ponto fixo, também se aplicam ao caso. Vejamos.
O César Campaniço passou num ponto, a recta da meta, num determinado instante, e 10 milésimos de segundo depois passou o Peugeot do Figueiredo. Ora, nesses 10 milésimos de segundo o Figueiredo percorreu uma distância que foi precisamente a distância a que estava do Campaniço quando este passou pela recta da meta, pelo que podemos fazer as contas que fiz, aplicando a velocidade aproximada a que o Figueiredo circulava nesse momento, e poderemos saber a distância que os separou.
Pela imagem parece mais do que os mais de 30 cm calculados em função da velocidade real do carro, que desconheço, mas terá sido mesmo essa a distância percorrida. Ou então foram menos de 10 milésimos de segundo, e aí será um valor mais próximo dos 10 ou 20 cm que parece pela imagem.
Saudações e vemo-nos por aí.
bigs do Autosport